Lendo algumas matérias nos jornais desse Domingo, deparei-me com uma sobre a "Comissão da Verdade", instituída recentemente para apontar os responsáveis pelas ações de tortura no período chamado "Ditadura Militar" que existiu no Brasil a partir de 1º de Abril 1964 até 15 de Março de1985.
Todos sabem que existe uma lei de anistia que define muito bem os parâmetros dessas ações e que foi determinada para buscar encerrar todas as questões relativas àquela fase triste que abalou e prejudicou muita gente no país. Então, com essa lei, o país retomou seu caminho e o povo a acatou com naturalidade.
No entanto, sabemos que muitos dos políticos nunca aceitaram essa condição e sempre que puderam e podem, buscam reabrir o que chamaríamos de "feridas", tentando retomar as discussões a respeito daquele período e das ações, principalmente dos militares contra os revoltosos.
No ano de 1964 eu era um garoto de 12 anos e não tive nenhuma condição de entender o que se passava com relação a esses acontecimentos. Inclusive só vim politizar-me já com mais de 30 anos de idade porque a minha infância, juventude e entrada na idade madura foram tempos difíceis, onde a preocupação maior era com a minha própria subsistência, haja vista que a minha origem foi pobre e não possuía recursos para ter uma vida mais folgada como muitos outros o tiveram.
Então, seguindo o reflexo da minha origem, não poderia seguir outro trajeto na questão política a não ser seguir a tendência do que conhecemos por "esquerda". Daí, simpatizei-me pelo Partido dos Trabalhadores, o PT, transformando-me num militante dele, mas sem nunca tê-lo sido oficialmente.
Possuía todos os apetrechos pertinentes à uma militância, ou seja: bandeira, boné, camiseta, broches, pregação e etc... Votando sempre nos candidatos desse partido. Incluindo-se a votação no sr. Lula, até ele chegar ao posto de Presidente da República em 2003.
No entanto, já em 2004, ao iniciar-se a descoberta dos escândalos do famoso "Mensalão", após o meu imediato estarrecimento sobre aquilo tudo, desfiz-me daqueles apetrechos de militante, jogando-os no lixo. E a partir daí, tomei verdadeira ojeriza à chamada política partidária, passando a anular meu voto em todas as eleições de que participar doravante àquele ano. E assim tenho me portado até a presente data.
Diante disso, penso e acredito que o povo tem sido enganado com profundidade em tudo o que o PT e seus seguidores apresentam como verdade nesse país. E é claro que a recente criação da "Comissão da Verdade" tenha, sim, conotação de movimento revanchista. E que buscará passar por cima da lei da anistia, para atender aos instintos de vingança, sim.
Óbvio é que existiu exageros. Mas que foram de ambos os lados. Apenas venceu o lado mais forte. Haja vista que os militares possuíam todas as condições para uma contenda e os revoltosos, nem tanto.
Mas o principal detalhe que observo hoje é ver que vários dos que eram considerados terroristas naquela época, estão condenados pelo STF e com pleno conhecimento do que fizeram, e a nação sabe muito bem o quê. Isso sem contar o número de congressistas, que na época também eram revoltosos, e que hoje não possuem uma conduta de gente séria e honesta, até muito pelo contrário, e os com histórico criminoso não são poucos, lá.
Não consigo entender por que buscar reacender tal assunto. Penso que as refregas poderão acontecer porque os militares buscarão confrontar-se com todos aqueles que tentarem lhes prejudicar. E aí tudo pode ser reavivado e a população brasileira ter que pagar novo preço de desordens, confrontos e sofrimentos à ela.
É ver no que dará tudo isso.
Todos sabem que existe uma lei de anistia que define muito bem os parâmetros dessas ações e que foi determinada para buscar encerrar todas as questões relativas àquela fase triste que abalou e prejudicou muita gente no país. Então, com essa lei, o país retomou seu caminho e o povo a acatou com naturalidade.
No entanto, sabemos que muitos dos políticos nunca aceitaram essa condição e sempre que puderam e podem, buscam reabrir o que chamaríamos de "feridas", tentando retomar as discussões a respeito daquele período e das ações, principalmente dos militares contra os revoltosos.
No ano de 1964 eu era um garoto de 12 anos e não tive nenhuma condição de entender o que se passava com relação a esses acontecimentos. Inclusive só vim politizar-me já com mais de 30 anos de idade porque a minha infância, juventude e entrada na idade madura foram tempos difíceis, onde a preocupação maior era com a minha própria subsistência, haja vista que a minha origem foi pobre e não possuía recursos para ter uma vida mais folgada como muitos outros o tiveram.
Então, seguindo o reflexo da minha origem, não poderia seguir outro trajeto na questão política a não ser seguir a tendência do que conhecemos por "esquerda". Daí, simpatizei-me pelo Partido dos Trabalhadores, o PT, transformando-me num militante dele, mas sem nunca tê-lo sido oficialmente.
Possuía todos os apetrechos pertinentes à uma militância, ou seja: bandeira, boné, camiseta, broches, pregação e etc... Votando sempre nos candidatos desse partido. Incluindo-se a votação no sr. Lula, até ele chegar ao posto de Presidente da República em 2003.
No entanto, já em 2004, ao iniciar-se a descoberta dos escândalos do famoso "Mensalão", após o meu imediato estarrecimento sobre aquilo tudo, desfiz-me daqueles apetrechos de militante, jogando-os no lixo. E a partir daí, tomei verdadeira ojeriza à chamada política partidária, passando a anular meu voto em todas as eleições de que participar doravante àquele ano. E assim tenho me portado até a presente data.
Diante disso, penso e acredito que o povo tem sido enganado com profundidade em tudo o que o PT e seus seguidores apresentam como verdade nesse país. E é claro que a recente criação da "Comissão da Verdade" tenha, sim, conotação de movimento revanchista. E que buscará passar por cima da lei da anistia, para atender aos instintos de vingança, sim.
Óbvio é que existiu exageros. Mas que foram de ambos os lados. Apenas venceu o lado mais forte. Haja vista que os militares possuíam todas as condições para uma contenda e os revoltosos, nem tanto.
Mas o principal detalhe que observo hoje é ver que vários dos que eram considerados terroristas naquela época, estão condenados pelo STF e com pleno conhecimento do que fizeram, e a nação sabe muito bem o quê. Isso sem contar o número de congressistas, que na época também eram revoltosos, e que hoje não possuem uma conduta de gente séria e honesta, até muito pelo contrário, e os com histórico criminoso não são poucos, lá.
Não consigo entender por que buscar reacender tal assunto. Penso que as refregas poderão acontecer porque os militares buscarão confrontar-se com todos aqueles que tentarem lhes prejudicar. E aí tudo pode ser reavivado e a população brasileira ter que pagar novo preço de desordens, confrontos e sofrimentos à ela.
É ver no que dará tudo isso.
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