Total de visualizações de página

quinta-feira, 30 de maio de 2013

MUDA, MUDA...MAS PARA O PIOR.


     A ciência que estuda o homem e a humanidade é a Antropologia. E Está dividida entre a cultural e a biológica. E não possui tantos anos assim como se pensa. Vem, aproximadamente, do Século XVIII, desenvolvendo-se a partir do Século XIX, após organizar-se como uma disciplina científica.
     Pode-se citar três dos primeiros e mais importantes estudiosos dessa matéria: Bronislaw Malinowski, Franz Boas e Claude Levi-Strauss, sendo que este último foi o criador do Estruturalismo, que é uma corrente  de pensamentos nas ciências humanas, e foi inspirado do modelo da linguística e abrange a realidade social como um conjunto formal nas relações.
     E com o decorrer dos tempos, muita coisa mudou e continuará mudando, principalmente no que tange à existência humana e seus comportamentos. Sendo isto amplamente percebível por todos nos tempos passados e atuais, onde os conceitos morais são os que mais alterações têm sofrido. Mas pode-se considerar tais mudanças em todos os âmbitos e meios sociais, sem exceções.
     Já foi desenvolvido nesse espaço uma matéria abordando a possibilidade real da invenção de uma máquina do tempo, onde se concretizaria a possibilidade de se mandar um ser humano para o presente e o passado, através desse processo.
    Mas que este, se transferido do passado para o presente, encontraria uma série de dificuldades, a ponto de sucumbir poucos momentos depois da sua chegada nesses nossos tempos, a começar pelo ar altamente envenenado que encontraria, dentre muitas outras diferenças de seu tempo para o nosso.
    As pessoas jovens não possuem a noção exata do que representa a Internet, por exemplo. E esta afirmação, mesmo podendo ser considerada como preconceituosa, digamos, quer, sim, mostrar a verdadeira condição fenomenal que ela, a Internet, possui, por conter uma gama extraordinária de conhecimentos gerais, o que todas as bibliotecas do mundo não teriam condições de ofertar à população do mundo, com certeza, numa rapidez fulminante como nos permite.
    Mas já foi colocado aqui, também, uma condição de paradoxalidade nessa circunstância, haja vista que o que se observa por aí é um total absurdo no desenvolvimento das pessoas. E uma das mudanças mais acentuadas no ser humano é a perda da sua maior propriedade: a humanidade.
    A frieza, a indiferença e o pouco caso tornaram-se intrínsecas nas ações das pessoas em suas relações interpessoais. E o maior prejuízo foi alcançado pela família, onde se observa nesses nossos dias sua completa degradação, onde os matrimônios não duram quase nada e a essência familiar já não existe mais, por causa disso.
    Uma criança, por exemplo, já não tem como se nortear para seguir sua vida dentro de parâmetros sociais determinados. Então, a cada dia que passa vê-se pelas ruas todos os tipos de delinquências. Mas o espantoso nisso tudo é ver, observar e constatar que aqueles que são responsáveis por tais cuidados, se preocupam unicamente com os efeitos, desconsiderando as causas dessas situações.
    Daí não se chegar a lugar nenhum para a descoberta, o controle e a solução dos milhares de problemas e situações conflituosas que são geradas pelas pessoas nessas circunstâncias e nesses nossos dias atuais. E o que se vê é um processo conhecido como "enxugar gelo", ou seja, não termina nunca.
    Mas os estudiosos desses assuntos não se cansam nunca. Estão aí diuturnamente buscando as soluções para esses e todos os casos que existem e que são criados por pessoas com altos desajustes sociais, mentais e psicológicos, e que a cada dia mais aumentam, para o desespero de todos.
  


     
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário