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quinta-feira, 9 de maio de 2013

NÃO SEI SE POSSO NOMEÁ-LOS DE NEOLOGISMOS

    AGENTE DA DESFAÇATEZ  E AGENTE DE SOFISMA-


 Às vezes, deixo um espaço nesse blog para um artigo, num dia que não consegui desenvolvê-lo. Nesses últimos dias deixei-os durante cinco dias que não tive condições de escrevê-los. Felizmente, dias depois o consegui.
    A minha intenção é buscar desenvolver um texto por dia, buscando seguir esta rotina, mesmo que não tenha obrigação com nada nem com ninguém de fazê-lo. É um compromisso comigo mesmo. E, felizmente, nestes últimos tempos o tenho feito. Mas confesso que é um ato difícil de ser cumprido. Isso porque nem sempre tenho disposição de escrever, seja lá sobre o que for. Mas vida que segue.
    Já observei que para uma pessoa seguir tal proposta (escrever diariamente sobre qualquer coisa), deve estar antenada com tudo e com todos. Principalmente com o que acontece em nosso cotidiano. Mas principalmente com o que acontece com as pessoas em nosso dia a dia. Aí, sim, terá assunto para todo dia, sem falta.
    Assim sendo, busco de forma razoável, ficar antenado ao que acontece no mundo diariamente. Mas confesso-lhes que algumas vezes perco a vez. Há situações que conseguem abalar os alicerces do mais centrado ser humano que esteja por aí. Afinal, este é de uma complexidade tal que chega a desnortear àqueles que pretendam observá-los com certo critério.
    Diante disso, cheguei à conclusão que a maior parte das pessoas pode ser enquadrada no que chamo de "Agente da Desfaçatez". Isso por vê-las agirem de forma totalmente contra como bem manda as regras do bom viver, pré-estabelecidas pela própria sociedade em que vivemos. Mas de uma forma mais suave, poderíamos considerar tal comportamento, também, como "Agente de Sofisma", o que ao final iremos chegar ao mesmo ponto.
    Este segundo termo implica dizer que a maior parte do comportamento humano não passa de burla, falácia, tapeação em suas ações no cotidiano, tal é a quantidade de ações nesse sentido que vemos nas expressões diárias da maioria das pessoas nesse mundo. E este processo já alcançou o clímax nas relações humanas nossas de cada dia.
    E, infelizmente, tal comportamento está em todos os níveis da sociedade. Mas é muito acentuado no ambiente político, onde a maior parte dos componentes desse mundo, age de forma absolutamente sofismável. Ou seja: a verdade plena passa longe de tudo e de todos no que se refere aos procedimentos das pessoas nesse tão criticado ambiente.
    Mas pelo jeito, tão cedo isso não mudará. Corremos o risco que isto se agrave a cada dia mais. Os políticos brasileiros perderam totalmente a noção da essência do seu trabalho enquanto políticos. Fazem tudo, sim, é buscar todas e quaisquer possibilidades de se locupletarem com a coisa pública e o povo, infelizmente, os vê fazerem tudo isso e mais alguma coisa, dentro de uma passividade assustadora e revoltante.
    Do que observa-se, a população já está perdendo a confiança na classe política brasileira. E a mostra maior dessa insatisfação, está refletida na ausência de uma parte dos eleitores nos últimos pleitos nacionais, bem como o número acentuado de votos nulos que aumentam à cada eleição. Dos males o menor. Tomara que o povo caia na real e comece a ver as coisas da forma como devem ser vistas. Aí, tudo mudará nesse país. E para melhor, é claro!

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